O PSOL acertou em cheio ao lutar bravamente contra o golpe de 2016. Acertou ao denunciá-lo firmemente. E acertou ainda mais ao manter a posição correta mesmo quando alguns quadros do PT sucumbiram à pressão da grande mídia e passaram a alegar que golpe era uma palavra muito forte.
Acertou ao denunciar a lava-jato como uma operação canalha que visava roubar as riquezas do país e impor à classe trabalhadora um projeto neoliberal a serviço do imperialismo.
E acertou ainda mais ao manter esta posição mesmo quando o segundo governo Dilma se alinhou ao mercado financeiro e ao conjunto da burguesia espoliativa para impor à classe trabalhadora um dos mais duros programas de austeridade fiscal da história - que prontamente o PSOL denunciou e lutou contra, nas ruas e no parlamento.
O PSOL acerta também ao buscar a necessária e urgente unidade da esquerda para enterrar não só o Bolsonaro, mas também o bolsonarismo e o neoliberalismo em sua fase mais destrutiva. E acerta ao insistir na necessidade de unidade mesmo quando o PT começa a ensaiar um arranjo de (re)conciliação com os golpistas de outrora.
O PSOL é responsável pelo que está sob seu controle. Não pode ser responsabilizado por erros alheios. Também não tem o direito de errar porque os outros estão errando.
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